20/05/2013


Festa da Santa Cruz 2013, na Nave

Mais um ano e a Nave esteve em festa nos dias 2, 3 e 4 de Maio, celebrando-se a festa da Santa Cruz.

Os festejos começaram no dia 2 com a habitual missa (Aniversário das Almas) recordando todos os que já partiram e que pertenceram à Irmandade do Divino Santo Cristo. Também à noite houve o convívio, onde não faltou o já tradicional borrego na grelha, para gáudio de todos os homens de barba rija, como comprovam as fotos que o Robert colocou no site.

O dia 3 começou cedo, com a alvorada, seguida da banda da Música , que começou por tocar “A Portuguesa”, pondo todos em sentido logo bem cedinho...

Às 11h30 seguiu-se a procissão para a Igreja Matriz, onde foi celebrada a missa e seguidamente o regresso da procissão para a capela do Santo Cristo. Este ano o S. Pedro brindou-nos com bom tempo e apesar da crise, houve muitos Navenses que se associaram a este evento anual, para estar em família ou rever amigos.

Alguém dizia: aqui nada acontece de novo para que seja noticiado. É pena, porque ao abrir o jornal 5 Quinas, havia noticias de aldeias mais pequenas que a nossa, onde organizam várias actividades e participam, dando vida às comunidades.

No dia 4 houve novamente a procissão, da Capela do Santo Cristo para a Igreja Matriz, terminando as celebrações religiosas.

De referir também os bailes dos dias 3 e 4 no novo Pavilhão, já com melhores condições para o efeito, bem como o fogo de artificio.

Uma felicitação aos mordomos cessantes, pelo trabalho desenvolvido ao longo do ano, com muita disponibilidade e amor à nossa terra e às nossas tradições..

Não deve andar longe o tempo em que serão pedidos voluntários para mordomos... Com o passar do tempo e as voltas que a vida dá (desertificação das aldeias e envelhecimento da população), vai rareando o número de nomeados disponíveis, e é preciso que haja gente nova a entrar, para manter a chama viva !!!.

O calendário para o próximo ano será mais favorável, e como a Troika estará de saída (???), irá ajudar à festa... Todos já seremos poucos para “contribuir” para que o dia 3 de Maio, dia de tantas recordações, não passe à história...

Maria Amélia Rosário